Primeira Parte - Capítulo II
Eu sou a mais antiga das artes.
Eu faço parte da Natureza: eu estou no sopro do vento; no estouro do trovão; no cair da chuva; no correr do rio; no passar das águas por entre as pedras; nas ondas do mar...
Eu sou companheira dos animais: eu estou no canto dos pássaros e nos sons variados produzidos por muitos deles.
Eu vivo entre os homens desde o seu surgimento, com meus sons graves ou agudos e minhas mil vozes.
Eu estimulo a criação de diferentes instrumentos musicais.
Eu tenho ritmos e harmonias que despertam emoções, exaltam sentimentos, relaxam o corpo e geram o bem-estar na alma.
Eu sou um desafio constante para os músicos e compositores, pois exijo habilidade, paciência, persistência e criatividade.
Eu tenho melodias que comovem os patriotas; exaltam os vitoriosos; expressam a fé em Deus; fazem nascer a esperança; animam os tristes; distraem os solitários; e embalam os cantores e os dançarinos...
Eu sou capaz de fazer as crianças tanto brincar quanto ninar.
Eu roubo a atenção dos matemáticos com as minhas escalas e frações que estão nas notas musicais.
Eu penetro o ouvido humano e ponho o cérebro a imaginar e levo a mente a sonhar.
Eu desperto o amor no coração dos românticos e dos apaixonados...
Eu estou em todos os ambientes: nas casas, nos teatros, nas igrejas, nos quartéis, nas empresas, nas festas e nos eventos populares ou eruditos.
Eu sou a música: a mais pura e bela das artes.
Da Obra: Os Espíritos, a Música Celeste e a Música Terrena
Autor: Geziel Andrade
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