Detido
SÃO PAULO - O padrasto do menino de 2 anos internado com cerca de 50 agulhas espalhadas pelo corpo confessou ter introduzido os objetos na criança. Ele foi detido pela polícia da Bahia na tarde desta quarta-feira. Segundo as primeiras informações, ele teve a ajuda de duas mulheres, uma delas pertencente a uma seita religiosa. A mãe da criança disse que acredita que o filho foi usado num ritual de magia negra.
A polícia começou a desconfiar do padrasto depois do depoimento da mãe do menino. Ela contou à polícia, que sempre que o padrato convidava a criança para passear, ela ficava com comportamento estranho, nervosa, e aparentava ter medo.
O delegado da cidade de Ibotirama, Hélder Fernandes Santana, disse nesta quarta-feira que o padrasto, Roberto Carlos Magalhães, era o principal suspeito. Ele havia desaparecido desde segunda-feira após a divulgação do caso.
- Quando a pessoa não deve, não sai assim, sem atender o celular, sem dizer para a família onde vai. Achei estranho - disse o delegado.
O delegado informou que Magalhães costumava sair com o enteado nos finais de semana e levá-lo para a casa de parentes seus. A polícia agora pretende ouvir os familiares do padrasto do garoto.
Maria e Magalhães vivem juntos há seis meses, em um relacionamento tranquilo, segundo a polícia. Com o casal, moram a mãe de Maria, a aposentada Adeli Santos, o menino de 2 anos e mais cinco irmãos dele, sendo que a mais velha tem cerca de 13 anos. Todas as crianças são filhas de Maria com Gessivaldo Alves. O delegado Hélder Santana havia descartado a possibilidade de os irmãos terem colocado as agulhas no corpo do menino de 2 anos, pois isto teria feito a criança chorar e chamado a atenção da avó. Uma das agulhas perfurou o pulmão da criança e os médicos dizem que nem todas serão retiradas. Quando perguntam quem fez isso com ele, o garoto chora e não responde. Não há sinais de infecção.
Nesta quarta-feira, os médicos fizeram novas radiografias e afirmaram que são 42 e não 50 agulhas que ele tem espalhadas pelo corpo. Eles estudam a possibilidade de retirar apenas aquelas que ameaçam órgãos vitais, como o coração.
Na terça-feira, a avó do menino, que fica com ele enquanto a mãe dele trabalha, Adeli Santos, disse que só tem uma agulha em casa e que ela fica guardada, longe das crianças. Ela é costureira.
O médico que atendeu o menino pela primeira vez e descobriu a existência das agulhas acredita que elas não foram introduzidas de uma só vez, mas ao longo de um tempo. Desta vez, porém, o menino passou mal porque a agulha atingiu o pulmão e ele começou a sentir dores.
- Isso vinha progressivamente sendo feito, sendo colocado em várias partes do corpo. E desta vez houve o comprometimento do pulmão, perfurado por algum grupo de agulhas, que fez com que ele viesse para o hospital, que fez com que o caso viesse à tona, para todo mundo saber - disse o médico Gilmar Calazans.
O menino não apresenta marcas ou hematomas na pele. Ele está consciente, respira sem aparelhos e ainda reclama de dores, e pede para ir para casa. A criança está sendo alimentada por uma sonda. Os médicos dizem que o estado dele ainda é grave, mas estável.
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