O Espiritismo Contemporâneo – Martins Velho
Clarividência – Capítulo V – O Espiritismo (Pág. 167)
Outros leem cartas lacradas e escrevem a resposta na mesma língua, embora essa língua lhes seja desconhecida.
O médium mais célebre nesta especialidade é Mansfield o patriarca dos médiuns americanos.
Depois de tocar ao de leve as cartas lacradas que de toda a parte lhe eram enviadas, a sua mão tomava a pena, e, posta inconscientemente em movimento pelos espíritos, que o guiavam, traçava a resposta.
Um dia dois céticos de Nova York, pretendendo desmascará-lo, foram ter com um chinês das suas relações e pediram-lhe que lhe escrevesse em chinês uma carta dirigida a seu pai, que havia falecido anos antes; mas sem endereço, para não se saber a quem era dirigida.
O chinês satisfez o pedido, e depois de muito bem envolvida, fechada e lacrada, os dois americanos dirigiram-se a casa de Mansfield, pedindo-lhe uma sessão que lhes foi logo concedida.
Puseram a carta fechada sobre a mesa e esperaram a resposta.
Mansfield tocou no invólucro, e tomando da pena pôs-se a rabiscar o quer que fosse numas folhas de papel, e quando acabou, entregou a resposta e a carta fechada como a recebera.
Os americanos, entregando a carta e resposta ao chinês seu amigo, caíram das nuvens quando viram que a resposta estava escrita em chinês e que era assinada por seu pai, respondendo ao conteúdo da carta, e dava-lhe notícia de um fato que ele desconhecia, o qual era o falecimento na China de uma prima dos americanos, ocorrido posteriormente à partida deles daquela nação.
Foi tão concludente esta experiência que os dois céticos se converteram ao espiritismo e publicaram esta experiência.
Autor: Martins Velho
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