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Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Cornélio Pires


Museu caipira recria casa do 'pai' da
música sertaneja e do folclore paulista

 

          Cornélio Pires nasceu em Tietê (SP); casa tem peças e móveis do cantor. Além de gravar o 1° disco caipira, ele ainda foi escritor, poeta e jornalista.

 

 

O Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Cornélio Pires, em Tietê (SP), recria cômodos da casa com móveis e objetos daquele que é considerado o pai do “folclore caipira e da música sertaneja”. Cornélio Pires nasceu no local em 1884 e morreu em 1958. Ele é autor de mais de 20 livros que registraram o vocabulário, os termos e as muitas expressões usadas pelos caipiras da região. Compositor de 300 canções, o jornalista e escritor também foi o primeiro a lançar um disco de música sertaneja em 1928.

 

O espaço guarda peças como a cadeira que Cornélio costumava sentar, a cama e os itens do quarto em que ele dormia. Há ainda o rádio que era uma das suas muitas paixões. Duas grandes peças de madeira, fechadas por vidros, expõem algumas das relíquias como livros e discos. O museu funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 17h, e a entrada é gratuita.

Durante dois anos, as peças ficaram em uma sala no centro de Tietê porque a casa passou por reformas. Agora, o museu voltou a abrir para visitação no sábado (22). “Finalmente, estamos muito contentes por estar trazendo para a casa onde nasceu Cornélio Pires seus pertences. Porque foi a partir desse pedacinho de terra que surgiu a música sertaneja que virou o que é hoje”, ressalta o secretário de Cultura e Turismo Wilson Souza.

Visitantes do museu
          A aposentada Nair Martelini aproveitou o fim de semana para rever a casa onde encontrava Cornélio Pires quando tinha 12 anos. Hoje, ela conta às netas que sempre encontrava o “pai do sertanejo” no caminho da escola. “Eu me recordo quando, ainda criança,passava em frente à casa dele. Para nós, era uma pessoa normal, nos cumprimentava e era um amigo”, diz.

 O local também atrai estudiosos que tentam desvendar a vida de um dos ícones da música raiz. O historiador Élton Ferreira e a professora de História Lays Mazoti se conheceram na casa onde Cornélio nasceu. Ele é de Porto Feliz (SP), mas estuda em São Paulo (SP). Segundo ele, cada parte da residência é um espaço especial. "Acho que o Cornélio une os pesquisadores e nós tendemos a fazer uma troca de informações", avalia.

Lays, que é da região de Bauru (SP), faz especialização em Antropologia e estuda a vida de Cornélio Pires. "É uma viagem fantástica estudar a vida de Cornélio Pires. Resolvi fazer um projeto de pesquisa sobre ele e verificar como um intelectual diletante, que exerce a função por gosto, sem formação acadêmica, contribuiu e desenvolveu o folclore paulista. Aprendi sobre o ele, e com ele, sobre a cultura caipira", afirma.

Na casa, há ainda algumas curiosidades. "Convidaram um padre com uma certa idade que tinha problema de surdez, e no dia do batismo, quando todos estavam reunidos, uma tia perguntou qual seria o nome dado ao menino. A mãe falou Rogério, mas como o padre tinha problema de surdez, ele achou que era Cornélio Pires", conta Cláudio Demarque, diretor de Cultura

Autor: Do G1 Itapetininga e Região
Fonte: Globo.com G1
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