A Sra. Lúcia Grange, diretora do jornal La Lumière (A Luz), extraordinário médium vidente no estado normal, viu o célebre poeta Vergílio tão distintamente, que pôde publicar-lhe o retrato em o número de 25 de setembro de 1884 da sua revista, onde o descreveu exatamente assim:
“Vergílio – Coroado de louros. Rosto forte, um tanto longo; nariz saliente, com uma bossa do lado; olhos azul-cinza-escuros; cabelos castanho-escuros. Revestido de longa túnica, tem todas as aparências de um homem robusto e sadio. Disse-me, quando se me apresentou, este verso latino que o lembra: Tu Marcellus eris.”
Qualificaram de fantástico esse retrato. Tacharam de suspeito o Espírito, porquanto, diziam, muito provavelmente haviam de ser delicados os traços do meigo Vergílio, visto ter sido ele muito feminil, “mais mulher do que uma mulher”.
Que responder a tais críticas? Nada. Aconteceu, no entanto, que uma inesperada descoberta veio dar razão à Sra. Grange.
Recentemente, em trabalhos de reparação que se faziam em Sousse, encontrou-se um afresco do primeiro século, onde se vê o poeta em atitude de compor a Eneida. O que lhe revelou a identi-dade foi o poder-se ler, no rolo de papel aberto diante dele, o oitavo verso do poema: Musa mihi causas memora. A Revue Encyclopédique de Larousse reproduziu esse trecho autêntico, pelo qual se reconhece que a descrição feita pelo médium se aplica exatamente ao grande homem, que nada em absoluto tinha de efeminado.
Este fato confirma o precedente, estabelecendo, pela observação, que o perispírito contém todas as formas que haja tido neste mundo.
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