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Momentos de Transição


E agora? O que vou fazer?
 
 
E Mateus anuncia a transição do planeta - 24:6 “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim”.
24:7 “Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e
haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares”.
24:8 “Mas todas estas coisas são o princípio de dores”.
24:10 “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão”.
24:12 “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”.
 
Emmanuel, por sua vez lembra-nos: “O século que passa efetuará a separação das ovelhas do imenso rebanho. O cajado do pastor conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha.  E a dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por amor”. (Livro: Caminho, Verdade e Vida).
E então, não mais vemos as desgraças através da tela televisiva, seja ela: violência contra nossos irmãos; surtos psicóticos; desamor e morte entre familiares e os eventos da natureza a ceifar milhares de espíritos aos ajustes necessários. Prantos e ranger de dentes vistos a olhos nus pelas janelas de nossa casa ou dos nossos carros.
E o olhar se perde ao longe no pânico aterrorizante do que será o futuro e a pergunta que não cala: Por que tivemos que chegar a este ponto?
E num redemoinho de emoções e sentimentos tentamos desvendar a causa da desdita que nos assola. O medo nos assombra e a resposta ao nosso alcance.
Como bem lembrou Emmanuel, fomos primeiros chamados a evoluir pelo amor e nos recusamos sob as vestes da imperfeição e de que errar é humano e ao invés de caminharmos nos arrastamos no lodaçal dos prazeres materiais efêmeros e passageiros.
O relógio do tempo não parou para chorar conosco que em passos de tartaruga insistíamos em seguir e então o tempo urge e somos “obrigados” a acelerar a marcha evolutiva. E uma vez que nos recusamos pelo amor a dor bate à nossa porta sob variadas vestes a nos convidar a reflexão e à mudança.
Lares onde vidas são ceifadas por quem deveria proteger ou agradecer; relacionamentos construídos nos interesses que não o amor; dificuldades financeiras, profissionais, graves enfermidades e traições ofertam-nos um leque de dor, nos quais passamos a querer a andar mais rápido para sofrer menos. E com muita tristeza uns descem antes do ponto na desistência de si mesmo.
Dor, desespero e solidão como bem relatados em Mateus 24 e 25, Marcos 13 e Lucas 21. As lágrimas brotam aos nossos olhos, os nossos pensamentos fervilham em busca de soluções e com centenas de indagações, os pés feridos e cansados de trilhar os caminhos tortuosos que escolhemos através do nosso livre arbítrio, nos perguntamos o que fazer. Meu Deus tende piedade dos homens e nossas preces são atendidas.
Anjos descem do céu, caminham entre nós, invadem o nosso sonho, se mostram em aparições, insuflam nossas emoções superiores, inspiram bons pensamentos e atendem nos templos de orações. É o alívio do céu aos desavisados.
E então diante da destruição, cabe-nos a reconstrução na mudança da rotação do planeta terra e voltamos de onde havíamos nos perdido – há mais de 2000 anos atrás a seguir as pegadas de Jesus.
E a resposta à pergunta: O que deve fazer?
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo e nos recordamos do Livro dos Espíritos, questão 919 na dissertação: “um sábio da antiguidade vos disse: conhece-te a ti mesmo”. E como dar ao outro se não tenho para mim?
Conhecimento de si mesmo, autoestima e amor próprio e isso tudo se resume em fé – fé em mim e em Deus na certeza de que tudo ficará bem. Buscar o equilíbrio das emoções, pensamentos e sentimentos. O autocontrole e o abandono da ansiedade que representam o medo e a insegurança, ou seja, falta de fé.
É preciso recorrer a Mateus novamente - 26:41 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Não há mais tempo para o automatismo e para a dúvida e sim para o esforço na superação de si mesmo.
Recorremos à prece consoladora pela manhã sem antes sair de casa, como uma proteção divina no aprendizado e sabedoria de mais um dia. Prece durante o dia como sustentação para não ceder às tentações e prece ao deitar-se entregando seu espírito ao protetor amigo para que não sigamos em direção às nossas más tendências.
Emmanuel em Vinha de Luz nos traz: “Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.
E o que fazer?
A resposta está dentro de nós. Chega de procurar lá fora, chega de esperar o milagre e transferir a responsabilidade para o outro daquilo que não aconteceu. O caminho é voltar para dentro de nós em fé, amor e esperança, promovendo o milagre que somente nós somos capazes de realizar.
Ofertemos o nosso parco amor e sem vergonha vamos pedi-lo ao outro. É o exercício do perdão, da paciência e da tolerância com nossas imperfeições e com as imperfeições do outro. É o extermínio do orgulho e da vaidade destruidora, dando lugar à humildade que conforta e acalenta nossa alma.
É estender braços amigos e sorriso acolhedor aos nossos irmãos também em dor. É tentarmos de um tudo para impedirmos que nossos irmãos de causa espírita e os irmãos universais não desistam de si e nem se percam, pois neste momento representa um grande prejuízo, um atraso memorável no processo evolutivo.
É abrir as portas das nossas casas espíritas fundamentadas no estudo que nos propicia mudanças de hábitos e atitudes e assim nos juntarmos ao exercito salvador de Jesus na separação do joio e do trigo. Promovendo o fortalecimento da nossa fé, amor e esperança, facultados pelo servir.
É passar por cima das decepções, das traições, das mentiras, diferenças, mágoas e rancores e partirmos juntos em uma só direção - a evolução. E juntos somos mais fortes Precisamos e precisaremos sempre uns dos outros, ninguém é suficiente sozinho.
E assim, aqui estamos. Também superando nossas dores pelas escolhas infelizes e ao mesmo tempo servindo para aprender e para alimentar a nossa alma sedenta do mais puro amor fraternal, aquele que faz o bem sem olhar a quem, destituído de qualquer interesse, a não ser o bem estar dos nossos irmãos.
É hora de voltarmos para nós mesmos, é hora de voltar para a nossa essência, é hora do amor transformador.
E Joanna de Ângelis, por Divaldo nos orienta:  “A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto”.
         ”Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional”. (Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ).
E, Mateus 24:13 “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”.
Paz e luz com Jesus na certeza de que conseguiremos nos superar.
 
Fraternal Abraço,
Rosangela Pires
Jan/11
Fonte: Rosangela Pires
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Obrigado Jamil Bizin!

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