News Letters - Abril 2014
No mês de Março fizemos a pergunta sobre o interesse em saber de nosso passado. Quarenta e oito por cento (48%) dos internautas "Gostariam de Saber"; Vinte e oito por cento (28%) já tiveram experiência com a questão e Vinte e quatro por cento (24%) não dão importância para o assunto.
O fato é que nos esquecemos do passado e se Deus programou as coisas desta forma é porque é o melhor para nós, quando alguém, de forma gratuita, vem nos fazer alguma revelação sobre o assunto, sempre permanece aquela interrogação em nossa mente. E nem sempre esta revelação é positiva e quase sempre não é merecedora de crédito. Quando nem pensamos no assunto, isto é positivo pois nos adaptamos ao que é natural. A grande importância está em buscarmos influir muito positivamente em nosso futuro.
O que os Espíritos nos falam? Tomemos O Livro dos Espíritos e algumas questões:
219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc? “Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem.”
392. Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado? “Não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado ele é mais senhor de si.”
399. Sendo as vicissitudes da vida corporal expiação das faltas do passado e, ao mesmo tempo, provas com vistas ao futuro, seguir-se-á que da natureza de tais vicissitudes se possa deduzir de que gênero foi a existência anterior? “Muito amiúde é isso possível, pois que cada um é punido naquilo por onde pecou. Entretanto, não há que tirar daí uma regra absoluta. As tendências instintivas constituem indício mais seguro, visto que as provas por que passa o Espírito o são, tanto pelo que respeita ao passado, quanto pelo que toca ao futuro.”
Chegado ao termo que a Providência lhe assinou à vida na erraticidade, o próprio Espírito escolhe as provas a que deseja submeter-se para apressar o seu adiantamento,........Mergulhado na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência dessas vidas, que, mesmo em certas circunstâncias, lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lha fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.......O homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual o gênero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunho predominante do seu caráter. Bastará então julgar do que foi, não pelo que é, sim, pelas suas tendências......A natureza dessas vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos,
do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei.
Neste mês de Abril lançamos a pergunta: Você já leu o livro "A Caminho da Luz" de Emmanuel psicografado por Francisco Cândido Xavier? Só um motivo nos move, saber o percentual dos que leram e motivar a fazê-lo aqueles que não o leram.
Luiz Pessoa Guimarães - Autor www.vademecumespirita.com.br 4.533 assinantes
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Autor: Luiz Pessoa Guimarães
Fonte: Vade Mecum Espírita