Para aquele, cuja mente começa a despertar para a realidade espiritual, o bem assume outra dimensão, traduzindo-se, revelando-se através de pensamentos, atos e palavras em harmonia com as leis cósmicas. Nesse caso, não há mais limites de ordem cultural, porque o bem torna-se um estado de consciência que transcende o ego.
É então que o bem do Homem torna-se um bem para cada um.
Para o filósofo, o bem está no ato de refletir; Para o cientista, será o desenvolvimento de fórmulas e equações que agreguem conhecimentos novos; Para o artista, será a inspiração materializada em obras de valor estético; Para o adepto das religiões oficiais, será a interpretação muito particular dessa ou daquela escritura sagrada.
Ninguém nega a importância dessas expressões no processo de evolução sociocultural. Todavia, todas elas, embora respeitáveis, quase sempre revelam uma visão exclusivista, estando ainda muito ligadas ao ego. E toda vez que o ego predomina na personalidade humana, o bem jamais consegue expandir-se de forma integral.
O bem de cada um nem sempre significa o bem do Homem.
Fonte: O Homem de Bem - Clayton Levy
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