Vaticano
Religiosos participam no Vaticano de simpósio sobre pedofilia na Igreja Católica (Filippo Montefort/AFP)
Cerca de 4.000 casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, disse nesta segunda-feira o prefeito da instituição e responsável pelas investigações, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada".
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Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne líderes religiosos. Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis".
Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia.
No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé admitiu que as 4.000 denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja". O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime.
Levada disse ainda que, embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes", defendeu.
(Com agência EFE)
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O Livro dos Espíritos
698. O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?
“Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.”
699. Da parte de certas pessoas, o celibato não será um sacrifício que fazem com o fim de se votarem, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade?
“Isso é muito diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.”
Não é possível que Deus se contradiga, nem que ache mau o que ele próprio fez. Nenhum mérito, portanto, pode haver na violação da sua lei. Mas, se o celibato, em si mesmo, não é um estado meritório, outro tanto não se dá quando constitui, pela renúncia às alegrias da família, um sacrifício praticado em prol da Humanidade. Todo sacrifício pessoal, tendo em vista o bem e sem qualquer idéia egoísta, eleva o homem acima da sua condição material.
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Fonte: Veja - Twitter
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