Em outra circunstância referida por Henry Sausse em La Revue Spirite (1921 pág.381), a mesma sonâmbula logrou ministrar importantes dados acêrca das modalidades com que se realizam os fenômenos de "transporte".
Ela informa: "Durante a desmaterialização, vejo as moléculas do objeto se desintegrarem e separarem singularmente, ainda que conservando cada uma a sua respectiva posição. Adquirem, em tal forma, dimensões muito maiores, porém a forma inicial do objeto não varia. Nêsse novo estado fluídico, os objetos não estão submetidos ás leis da gravidade e à impenetrabilidade. Podem atravessar a matéria sem deixar sinal algum de sua passagem, como podem também manter-se indefinidamente no novo estado, sem alterações. Para a rematerialização, produz-se o fenômeno inverso: as moléculas, que constituem o objeto voltam a tomar o seu lugar primitivo, porém esse processo se cumpre bruscamente e requer do médium um gasto de força psíquica que, ás vezes, é muito grande. Devido ao dispêndio feito, a catalepsia resulta parcial ou total, porém, de todos os modos, todo fenômeno se produz em detrimento das forças do médium, cuja saúde poderia ressentir-se si o gasto de força se repetisse com muita frequência."
Autor: Ernesto Bozzano
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