Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e π?θεια, patheia, "sentir ou sentimento") é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação a cerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa [1] , sem o uso de ferramentas tais como a linguagem corporal ou sinais. O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica),[2] substituindo expressões como transferência de pensamento.[3] A Telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva,[4] a telepatia é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência, empatia e psicocinese.
Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos Estados Unidos da América (alguns com resultados positivos), a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso (valor) suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno.
Edgar Cayce
A história, que hoje está na literatura científica, conta como o americano Edgar Cayce descobriu sua fantástica capacidade "mental". Embora tenha morrido em 5 de janeiro de 1945, ainda hoje médicos e psicólogos se ocupam da avaliação de suas ações. Edgar adoeceu gravemente quando ainda era menino. Convulsões e febre alta lhe consumiram até chegar ao coma. Enquanto os médicos tentavam em vão fazer a criança voltar à lucidez, Edgar, repentinamente, começou a falar, alta e nitidamente: explicou porque estava doente, indicou alguns medicamentos dos quais necessitava e disse quais os ingredientes de uma pomada com a qual deveria ser tratado, mediante fricções em sua coluna dorsal. Médicos e parentes ficaram perplexos, pois não podiam imaginar de onde vinham ao garoto esse conhecimento e os vocábulos científicos. Uma vez que o caso parecia sem esperança, executaram suas indicações e a cura procedeu-se clara e rapidamente. A ocorrência divulgou-se por todo o estado do Kentucky. Como Edgar havia falado em estado de coma, muitas propostas surgiram no sentido de hipnotizá-lo para tentar obter conselhos para novas curas. Edgar recusou. Só quando adoeceu um amigo ele ditou uma receita precisa, usando palavras latinas que jamais conhecera. Uma semana mais tarde o amigo estava restabelecido. A austera American Medical Association concedeu a Caye uma licença especial para dar consultas, embora não fosse médico. Certa vez "prescreveu" a um paciente muito rico, certo medicamento que não foi possível descobrir em parte alguma. O homem colocou anúncios em jornais de grande circulação, inclusive no exterior. De Paris(!), um jovem médico escreveu que seu pai havia, anos atrás, preparado este medicamento, cuja produção, no entanto, há muito encerrara. A composição era idêntica às indicações de Edgar. Em outra receita mencionou o endereço de certo laboratório de uma cidade distante. Em uma busca telefônica receberam a informação de que o medicamento já estava sendo preparado, que a fórmula estava pronta apenas buscavam um nome para o produto que, no entanto, ainda não se achava à venda.
Edgar declarou crer que podia entrar em contato com qualquer cérebro e lhe extrair as informações que precisava para o diagnóstico. Ele pedia informações ao cérebro do paciente, que sabia exatamente o que estava acontecendo em seu corpo. Depois, procurava, em qualquer lugar do mundo, o cérebro que pudesse lhe dizer o que deveria ser feito.
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